SINDICAFÉ - Sindicato do Comércio de Café em Geral do Estado do Espírito Santo |
Posted: 01 Apr 2009 10:17 AM PDT O delicioso café do Brasil combinado com o uísque irlandês e finalizado com uma suave camada de creme transformou-se na bebida internacionalmente conhecida como Irish Coffee. Por representar a calorosa união entre Brasil e Irlanda, o Irish Coffee foi um dos sabores irlandeses do festival 'Cara Irlanda' e esteve presente em 38 das melhores cafeterias brasileiras, de 17 a 27 de março. A iniciativa teve o apoio da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, por meio do seu programa CCQ - Círculo do Café de Qualidade, se integrando ao 'Cara Irlanda', festival da cultura irlandesa, realizado pelo Irish Institute / Instituto Brasil-Irlanda na semana em que se comemora o Saint Patrick, no dia 17, data nacional daquele país. Durante todo o período, as cafeterias deram destaque ao Irish Coffee e outros drinques, e ainda distribuiram folhetos que contam a história dessa bebida. Todas as casas de café participantes fazem parte do CCQ. São elas: Maria Fumaça Caffé, de Salvador (BA); Santa Clara Café Orgânico, com uma loja em Fortaleza (CE) e outra em Natal (RN); Santa Sohia Capheteria, de Belo Horizonte (MG); Vozzuca Cafés Especiais, de Uberlândia (MG); Lucca Cafés Especiais, com duas lojas em Curitiba (PR); São Braz Coffee Shop, com quatro lojas em Recife (PE); Armazém do Café, com oito lojas; Rubro Café, com três lojas; Café Sorelle, com duas lojas, e Tabaco Café, com três lojas, todas no Rio de Janeiro (RJ); Café do Porto, com três lojas em Porto Alegre (RS); Fran´s Café, com duas lojas em São Paulo e uma em Bauru (SP); Suplicy Cafés Especiais, com quatro lojas em São Paulo (SP), e Cafeteria do Museu, instalada no Museu do Café, em Santos (SP). Irish Coffee, a história O frio, no inverno dos anos 1940, parecia insuportável aos passageiros que, vindos dos Estados Unidos, desembarcavam em Foynes, Country Limerick, cidade a Oeste da Irlanda, após 18 horas de vôo, nos então chamados "barcos voadores". Para aquecê-los, ao invés de oferecer apenas uma xícara de café quente, Joseph Sheridan, chef do restaurante do aeroporto, decidiu acrescentar uísque irlandês ao café. Reconfortados, perguntavam: "É café brasileiro"? "Não. É Irish Coffee", respondia. Este casamento entre o bom, forte e saboroso café do Brasil e o uísque irlandês tornou-se sucesso absoluto na década seguinte, em San Francisco (EUA), levado por Stanton Delaplane, jornalista do San Francisco Chronicle, depois de prová-lo na Irlanda. Apresentado à Los Angeles, na era de ouro do cinema, rapidamente virou sucesso em todo o país e no mundo. Irish Coffee (Caife Gaelach), a receita Ingredientes: 1 dose (25 ml) de Irish whiskey; 1 colher (chá) de açúcar; 1 xícara grande de café, bem quente; Creme de leite, batido.Preparo: 1) Aqueça o copo (preferivelmente tipo caneca de vidro) em água quente; 2) Coloque o açúcar; 3) Despeje o uísque sobre ele; 4) Junte o café bem quente, deixando uns 3 cm de espaço livre, para o creme; 5) Mexa delicadamente para dissolver o açúcar e misturar o café ao uísque; 6) Coloque o creme batido sobre o líquido. Dica: Para aproveitar todo o sabor, a mistura de café e uísque deve ser bebida através do creme. Irish Institute e 'Cara Irlanda' Criado para promover o intercâmbio cultural entre Brasil e Irlanda, em todos os seus aspectos, e a amizade entre brasileiros e irlandeses, o Irish Institute /Instituto Brasil-Irlanda, que completou recentemente um ano de existência, realizou seu primeiro festival, 'Cara Irlanda', inaugurado no dia de St Patrick, 17 de março, também data nacional da Irlanda. 'Cara Irlanda' (Cara, em irlandês, significa amigo) contou com um conjunto de eventos abrangendo Literatura, Música, Teatro, Dança,Turismo, Gastronomia, Cerveja, Tradições Celtas, Turismo, Educação. E mais: o Gaélico, idioma oficial do país, St Patrick e as ligações históricas entre Brasil e Irlanda, também foram destaque. Fonte: www.abic.com.br |
CONCURSO VAI SELECIONAR EQUIPE "BARISTAS CAFÉS DO BRASIL 2009/2010" Posted: 01 Apr 2009 10:11 AM PDT Inscrições estão abertas até dia 15 de abril. Serão selecionados dois times que apresentarão os Cafés do Brasil no mundo. Os baristas, especialistas no preparo de café 'espresso', passam a fazer parte das ações do calendário 2009/2010 do PSI - Projeto Setorial Integrado de Promoção à Exportação de Cafés Industrializados, realizado pela Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos em parceria com a ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café. A escolha e contratação das duas duplas - times titular e reserva - será feita através do concurso 'Equipe de Baristas Cafés do Brasil 2009/2010' (Brazilian Barista Coffee Team), que está sendo organizado pela ABIC. As inscrições, gratuitas, já estão abertas e devem ser feitas até o dia 15 de abril pelo online (clique aqui), e após a leitura cuidadosa do regulamento completo. A ficha de inscrição deverá ser preenchida com a inclusão de um currículo detalhado (e elaborado de acordo com os critérios de seleção), e fotos e/ou vídeos do candidato deverão ser enviados após a conclusão da inscrição com identificação do candidato para o e-mail baristas@abic.com.br. A coordenação do concurso fará uma pré-seleção, com base na análise do perfil e qualificação dos inscritos, e indicará 10 finalistas do sexo masculino e 10 do sexo feminino que realizarão uma prova presencial, na sede do Sindicafé-São Paulo (Praça Dom José Gaspar, 30 - 21º andar - Centro - São Paulo-SP), em data e horário a serem divulgados. Todas as despesas de transporte, hospedagem e alimentação correm por conta do candidato interessado. Os grupos masculino e feminino serão classificados na ordem do 1º ao 10º colocado. O 1º colocado do grupo masculino e a 1ª colocada do grupo feminino formarão o time titular. Os segundos colocados de cada grupo formarão a equipe reserva, que poderá ser convocada nos casos de impossibilidade dos titulares. Critérios da pré-seleção A pré-seleção dos inscritos será feita por um júri de quatro experts escolhidos, que irá avaliar o potencial de cada inscrito. No regulamento estão todos os detalhes e pontos do que será avaliado. Serão levados em consideração critérios como: Formação - serão valorizados cursos e workshops relacionados ao café e formação do barista; Experiência - serão valorizados os locais onde atuou e há quanto tempo desenvolve a atividade; Títulos e Prêmios/Colocação em Concursos - serão valorizados os prêmios ou a colocação obtida em concursos de baristas (comprovação é obrigatória); Habilidades Performáticas - descrição de cursos e habilidades performáticas que podem colaborar com uma interação diferenciada com o público; Idiomas - como os vencedores participarão de atividades no exterior, o domínio de idiomas é decisivo. Requer-se, no mínimo, fluência em Inglês (a falta de fluência em inglês poderá desclassificar o candidato); Disponibilidade para viagens - é pré-requisito para a escolha a disponibilidade para viagens no Brasil ou para o exterior; e Referências pessoais e profissionais. Prova presencial: teórica, prática e oral A prova presencial contará com apoio técnico da ACBB - Associação Brasileira de Café e Barista e será composta de três modalidades, todas realizadas no mesmo dia. As duas primeiras modalidades são: Prova Teórica, com 8 questões sobre café (20 minutos), e Prova Prática, na qual o candidato deverá preparar em 15 minutos, para avaliação do júri, 4 cafés espressos, 4 cappuccinos e 4 drinques de assinatura à base de 'espresso', e servir corretamente aos 4 juízes sensoriais que avaliam e dão notas para qualidade e apresentação das bebidas. Além de técnica, os candidatos têm que mostrar que entendem de café e, durante a apresentação, explicar, por exemplo, sobre a escolha do blend, origem dos grãos, características da produção, colheita, torra e moagem. A terceira modalidade da prova é um Teste Oral para comprovação da fluência em inglês (20 minutos). Na prova presencial, cada jurado atribuirá notas de zero a 10 para os seguintes itens: forma de servir, qualidade e apresentação das bebidas; conhecimento sobre café, mediante resultados da prova teórica e explanação durante a apresentação acerca de regiões produtoras, blends, características da produção, colheita, torra e moagem; apresentação performática durante o preparo e ao servir as bebidas; teste oral de domínio do idioma Inglês e outros idiomas, e simpatia e empatia. Sobre o PSI O Projeto Setorial Integrado de Promoção à Exportação de Cafés Industrializados da Apex-Brasil tem sido fundamental para fomentar as vendas mundiais, e com maior valor agregado, de cafés em grão torrado ou moído produzidos no Brasil. A exportação com marca brasileira é uma iniciativa muito recente, que assumiu uma característica de negócios consistentes a partir de 2002, quando foi firmado o primeiro convênio entre a Apex-Brasil e a ABIC. Nesses sete anos, em função das ações do PSI, as vendas aumentaram em quase 800%: de US$4 milhões, em 2002, para US$35,6 milhões, em 2008. O novo convênio firmado entre Apex-Brasil e ABIC, com validade até 2010, prevê novas estratégias para a inserção dos Cafés do Brasil em diferentes mercados e também junto à alta gastronomia, principal porta de entrada para os cafés gourmet. Daí a grande importância do Brazilian Barista Coffee Team. Mais informações sobre o Concurso podem ser obtidas diretamente na ABIC, pelo telefone (21) 2206 6161, com Christianne Monteiro ou Pablo Carmelo. |
Incaper lança projeto piloto de pesquisa com café Conilon em Minas Gerais Posted: 01 Apr 2009 01:14 PM PDT As tecnologias e os conhecimentos gerados pela pesquisa científica com café Conilon pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) ganham espaço fora do Espírito Santo a partir deste sábado (28). Será lançado no município de Pirapora (MG), por meio de uma parceria entre o Instituto e a inciativa privada, um projeto piloto de pesquisa que servirá como unidade de observação para verificar o comportamento do Conilon em condições de clima e solo distintos do Estado. O evento vai reunir mais de 500 pessoas ligadas ao agronegócio. Serão avaliados a produtividade, a qualidade da produção, a incidência de pragas e doenças e os manejos da planta, do solo e da irrigação numa área que, apesar de também ser quente – como os locais onde se cultiva o Conilon no Espírito Santo, é uma região de vegetação de cerrado, com solo e clima diferentes do Estado. Os primeiros resultados sobre o comportamento da planta poderão surgir já nos próximos dois anos, quando acontece a primeira colheita. Foram disponibilizados para o projeto 130 mil mudas das variedades clonais do Conilon Vitória, do Robustão Capixaba – lançadas pelo Incaper –, e de outros clones promissores. Esses materiais genéticos foram implantados em janeiro deste ano numa área de 44 hectares, em altitude aproximadamente de 600 metros, às margens do Rio São Francisco. O coordenador estadual do Programa de Cafeicultura e pesquisador do Incaper, Romário Gava Ferrão, que participará do lançamento do projeto, explica que além de materiais com alto padrão genético e do acompanhamento dos técnicos do Incaper, outras tecnologias preconizadas pela pesquisa também serão utilizadas. "Mudas de boa qualidade, espaçamento dentro das recomendações técnicas, que resultam em uma densidade de plantio em torno de três mil plantas por hectare, adubação de acordo com a análise de solo, irrigação por pivô central, entre outros cuidados serão colocados em prática na Unidade". O diretor-presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo, afirma que o projeto mostra a expansão da pesquisa do Instituto. "É a tecnologia e o conhecimento capixaba saindo das fronteiras do Espírito Santo, sendo reconhecida e utilizada por pessoas que valorizam o Estado. A tecnologia que o Incaper detém precisa ser testada em outras condições. Extrapolar as nossas divisas e buscar outras experiências só irá trazer crescimento para a pesquisa", ressalta. Parceria A fazenda mineira onde está instalado o projeto pertence ao empresário Ricardo Tavares, que possui investimentos ligados ao agronegócio no Espírito Santo: a fábrica Sucos Mais, comprada recentemente pela Coca Cola, e a empresa de polpa de frutas Trop Frutas do Brasil, a qual é um dos proprietários. Ricardo Tavares disse que o interesse em testar o Conilon em Minas Gerais surgiu pela sua admiração com a cafeicultura capixaba e pelo potencial que percebeu no Conilon do Espírito Santo. "Conheço a alta produtividade do Conilon capixaba e acredito que vai dar certo em Pirapora, pela região também ser quente. O trabalho sério que o Incaper desenvolve, junto com o esforço do agricultor capixaba, sempre voltado para o cultivo, é empolgante, nos impulsiona", afirma Tavares. O presidente do Incaper Evair de Melo acredita que essa parceria entre o público e o privado tende a se consolidar cada vez mais. "É muito promissor contarmos com respeitados profissionais, que decidem investir no Estado, e consolidar investimentos em conjunto com o Governo, com o objetivo comum de desenvolver o agronegócio". Informações à Imprensa Assessoria de Comunicação - Incaper Lorena Fraga (27) 3137-9868 / 9850-2210 lorenafraga@incaper.es.gov.br |
Posted: 01 Apr 2009 01:17 PM PDT O administrador Evair Vieira de Melo é o novo presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Técnico agrícola formado pela Escola Agrotécnica Federal de Alegre e especialista em cafeicultura empresarial pela Universidade Federal de Lavras, é destaque mundial em degustação de cafés especiais. Melo assume a vaga deixada por Gilmar Dadalto, que continua no órgão como diretor-técnico. Já o então diretor-técnico Antônio Elias passa a ser o subsecretário de desenvolvimento agropecuário da Secretaria de Estado da Agricultura (Seag). Casado e pai de dois filhos, Evair de Melo – 36 anos – é natural de Conceição do Castelo, embora sua trajetória profissional tenha sido em Venda Nova do Imigrante, na Região Serrana do Estado, onde se tornou o 1º secretário de agricultura do município, e permaneceu no cargo por oito anos. Nesse período, implantou diversos cursos de qualidade do café pelo interior capixaba, como em Venda Nova, Castelo, Marechal Floriano, Vargem Alta, Afonso Cláudio, Domingos Martins, Brejetuba e outros. Em Venda Nova do Imigrante, Evair também foi o primeiro degustador do Centro de Classificação e Degustação do Café, em 1998, quando se iniciava o Projeto de Qualidade do Café das Montanhas do Espírito Santo, pelo Governo do Estado. Autor de diversos trabalhos referentes à qualidade do café, Melo coordenou ainda o 1º Concurso de Conilon, promovido pela Cooabriel, em São Gabriel da Palha, e com isso tornou-se o coordenador de concursos de qualidade de cafés em Minhas Gerais, Paraná, Bahia, além de coordenar o Prêmio de Qualidade de Café das Montanhas do ES. Evair de Melo é consultor de entidades americanas, européias e japonesas de Cafés Especiais. Em 2008, coordenou o 1º Prêmio de Qualidade de Cafés Especiais – Arábica e robusta – da Indonésia. "Nós temos uma orientação do Governo do Estado de dar continuidade aos projetos em andamento, enriquecendo a gestão pela nossa experiência como secretário municipal de agricultura. Temos a missão de aprimorar a relação entre os municípios e a pesquisa e a extensão rural do Instituto, além de ampliar a relação com outras entidades do setor, até mesmo da iniciativa privada", afirma Melo. O novo diretor-presidente do Incaper disse ainda que haverá um esforço para melhorar as condições de trabalho dos funcionários do órgão e dos agricultores capixabas. "É preciso levar informação ao agricultor, pois quem decide o que será feito no campo é ele. A partir de orientação, treinamento e da qualidade do trabalho realizado pelos técnicos, conseguiremos desenvolver uma agricultura capixaba sustentável, preocupada acima de tudo com as questões ambientais e com a segurança alimentar", frisou. Informações à Imprensa: Assessoria de Comunicação - Incaper Lorena Fraga Tels.: (27) 3137-9868 / 9866 / 9888 / 9850-2210
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Posted: 31 Mar 2009 08:16 AM PDT Com uma linguagem leve e inovadora, a 2ª edição do Guia do Barista: da Origem do Café ao Espresso Perfeito, de Edgard Bressani, traz conteúdo revisado e ampliado para orientar os amantes da bebida. Além de aprender a preparar um espresso e diversas bebidas à base de café, o leitor encontrará informações sobre todo o processo produtivo do grão, desde a escolha da espécie para o plantio até os métodos de preparo em diferentes cafeteiras. Nesta edição, o leitor ganhará um novo capítulo sobre as características do café em diferentes regiões do mundo, regras atualizadas sobre campeonatos de "barista brasileiros", mais de 50 novas receitas de drinques, além de novas fotos e muito mais informação sobre café. Edgard Bressani é formado em Direito e foi o primeiro juiz brasileiro a conquistar o certificado da World Barista Championship, principal organização internacional da classe. Atualmente é presidente da Associação Brasileira de Café e Barista (ACBB), gestor de Novos Negócios da Ipanema Coffees e idealizador do site Barista Brasil. Para o autor, "O barista de hoje não é apenas aquele que prepara espressos, cappuccinos e bebidas com café. É, sobretudo, um conhecedor do produto que oferece na xícara as características de seu blend, a origem dos grãos com os quais trabalha, seu grau de torra e a moagem mais adequada. Sem nunca esquecer a importância da qualidade do serviço que oferece." O livro, editado pela Café Editora com o patrocínio das máquinas de espresso italianas LaSpaziale, chega às livrarias de todo o Brasil neste mês de março. Uma oportunidade única para profissionais e consumidores de desvendar o universo do café de qualidade. SERVIÇO Título: Guia do Barista: da Origem do Café ao Espresso Perfeito Autor: Edgard Bressani Editora: Café Editora Edição: 2ª edição, 2009 Número de páginas: 200 Valor: R$ 52,00 Mais informações Telefone: (11) 3586-2233 Web site da Café Editora FONTE: Café Editora Telefone: (11) 3586-2233 |
Café: cafés gourmet podem ser alternativa para reaquecer indústria Posted: 31 Mar 2009 08:01 AM PDT A Associação Brasileira das Indústrias de Café (ABIC) divulgou na semana passada informações sobre o consumo de cafés que, apesar do registro de aumento em relação ao ano anterior (3,21%), teve crescimento médio abaixo das expectativas. De acordo com a Associação, de novembro de 2007 a outubro de 2008, foram consumidos 17,66 milhões de sacas de café, enquanto a Associação esperava 18,1 milhões de sacas consumidas. Os dados refletem a influência da crise no desempenho da indústria cafeeira, sendo assim, a ABIC considera que é preciso agregar maior valor aos produtos. A proposta da ABIC vai de encontro ao que tem feito desde 1997, o Café do Centro hoje a maior empresa do segmento de grãos gourmet e especiais, que atua no fornecimento de cafés para restaurantes, bistrôs, bares e cafeterias. A empresa aposta em seus produtos como alternativa para fomentar o consumo e contribuir para ampliar a participação do segmento gourmet no mercado. Segundo o diretor Rafael Branco Peres, "O consumo de cafés especiais tem crescido de maneira considerável no mercado interno. Se levarmos em conta que em 2001 o segmento gourmet era desconhecido, e a partir de 2004 houve um boom no setor, veremos que um crescimento médio entre 15 e 20% ao ano no consumo é muito relevante". O Café do Centro possui também duas cafeterias próprias, uma no Japão e outra na Ásia, a escolha dos locais é explicada por Branco Peres. "Não podíamos abrir cafeterias próprias no Brasil, pois como fornecedores, concorreríamos com nossos clientes. As cafeterias no Japão têm sido um sucesso e a meta é chegar a 100 lojas em todo o continente em um prazo de 10 anos. Para isso, pretendemos partir futuramente para o esquema de franquias", comenta Rafael Branco Peres, diretor do Café do Centro. A primeira cafeteria da marca em Tóquio, no Japão mais precisamente em frente ao Palácio Imperial - foi inaugurada há dois anos e a segunda foi aberta um ano depois no bairro nobre de Ayoama. As duas unidades recebem juntas, mensalmente, cerca de mil clientes por dia. Desde que foram inauguradas, mais de 500.000 mil xícaras de Café do Centro já foram vendidas na capital japonesa. As informações partem da Assessoria de Imprensa do Café do Centro. Fonte: Agência Safras - Matéria do dia 23/03 |
Selo "Cafés do Brasil" promove o grão brasileiro em feira no Canadá Posted: 31 Mar 2009 07:53 AM PDT O Canadá já é um tradicional comprador de cafés do Brasil. Em 2008, importou US$ 53,521 milhões de café verde e US$ 17,711 milhões de café solúvel. Esses volumes indicam que há também potencial para a venda de cafés industrializados, torrados ou moídos, para os canadenses. É com o objetivo de prospectar esse mercado que o 'Cafés do Brasil' (selo que congrega marcas do grão sob um rígido sistema de qualidade) participará do Pavilhão Brasileiro no SIAL 2009 – Salão Internacional de Alimentação, que ocorrerá em Montreal, no Palácio dos Congressos, a partir de quarta-feira (01/04). "Nossa participação será institucional. Vamos realizar degustação de blends das várias regiões produtoras, mostrando a diversidade de aroma, corpo e sabor dos cafés brasileiros, e distribuir material promocional e informativo. É uma ação exploratória para buscar oportunidades de negócios", diz Christian Santiago e Silva, coordenador executivo do PSI – Projeto Setorial Integrado de Promoção à Exportação de Cafés Industrializados, realizado pela Apex–Brasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos em parceria com a ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café. A organização do Pavilhão Brasileiro, que contará com a presença de 29 empresas e entidades, está a cargo do SECOM - Setor de Promoção Comercial do Brasil, chefiado pela ministra Wanja Campos da Nóbrega, do Consulado Geral do Brasil em Toronto. O SECOM é responsável pela promoção de produtos e serviços brasileiros e, entre outras realizações, dá apoio a missões empresariais, organiza seminários, cuida da captação de investimentos, divulga o turismo no Brasil e coordena a participação de empresas brasileiras em feiras e congressos no território canadense. A exportação de café torrado e moído com marca brasileira é uma iniciativa muito recente, que assumiu uma característica de negócios consistentes a partir de 2002. Com apoio da Apex-Brasil, que mantém convênio com a ABIC na realização do PSI, as vendas para o exterior totalizaram US$ 35,6 milhões em 2008, contra US$ 26,0 milhões em 2007, um crescimento de 37%. Em sete anos, as vendas aumentaram em quase 800%, considerando que em 2002 os embarques foram de US$ 4 milhões. Os principais mercados são, respectivamente, os Estados Unidos, a Itália, a Argentina e o Japão. O novo convênio firmado entre Apex-Brasil e ABIC, com validade até 2010, prevê novas estratégias para a inserção dos "Cafés do Brasil" em diferentes mercados, principalmente os considerados "traders", que são países ou regiões com um alto potencial de comercialização dos produtos, como é o caso do Canadá. Fonte: www.revistagloborural.globo.com |
AGRONEGÓCIO: Governo federal pode comprar até R$ 4 mi de café Posted: 31 Mar 2009 07:16 AM PDT BAURU (SP), 30 de março de 2009 - O governo federal sinalizou comprar até 4 milhões de sacas de café de produtores brasileiros a um custo de R$ 300,00 cada, nos corredores da reunião extraordinária da Organização Internacional do Café (OIC), antecipada por conta da crise financeira internacional. A iniciativa de retaguarda em tempos difíceis foi acenada pelo próprio ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que participou do encontro, informa o presidente do Sindicato Rural de Bauru e região, Maurício Lima Verde. Vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), Lima Verde também foi convocado a Londres pela OIC, onde figurou como único representante brasileiro do setor privado. Na sua avaliação, a contraproposta da União esboçada nos bastidores do encontro será considerada insuficiente pelos produtores para o tamanho da retração econômica que se avizinha. Desde o ano passado, os produtores trabalham para elevar o preço da saca a R$ 320,00, como ratifica a carta tirada no SOS Cafeicultura realizado em Vargínia (MG), onde 30 mil produtores estiveram reunidos. No entanto, a expectativa é que, em abril, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também responsável por estabelecer valores mínimos aos produtos agropecuários, fixe o valor da saca em menos de R$ 300,00. 'O produtor não pode mais basear o preço no dólar. R$ 300,00 já é 15% a mais que os R$ 265,00, preço atual', comenta Lima Verde. Ele comenta que a compra de 4 milhões de sacas de café também deve ser avaliada como insuficiente para garantir a safra (cuja colheita começará em maio) a todos os produtores. 'Mas isso pode aumentar, dependendo da negociação. Todos os países produtores (57 ao todo) estão dependendo da ajuda governamental. Vai sofrer mais quem exporta café de melhor qualidade, porque é mais caro. É o caso da Colômbia', explica. Desde o início da crise, o preço da saca de café já caiu 12%. Por essa razão, como no caso mineiro, a reivindicação de todos os produtores brasileiros é de congelar a dívida já contraída, além de trocá-la por sacas de café a serem pagas em 20 anos. Desse modo, os produtores voltariam a ter acesso a crédito. A grande maioria já não tinha interesse em vender ao governo porque conseguia valores mais altos com exportação. Como a realidade é outra, o preço que o governo propõe pagar pela saca ganha relevância. Na colheita anterior, a crise estava apenas começando. Segundo Lima Verde, a partir deste ano, o suporte do governo será fundamental, uma vez que a comercialização das sacas enfrentará dificuldades pois consumidores que importam também estão sem crédito para comprá-las. (Jornal da Cidade) Fonte: www.gazetamercantil.com.br |
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